sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O Enfermo - Episódio 15

Como se não fosse pra lá de suficiente machucar um olho e ficar com ele "off", o Marido acha de machucar os dois! De uma vez!
E assim, começa nossa hilariante visita ao oftalmo, que por sua vez, tem um fino senso de humor... Que por sua vez, tem atendentes com fino senso de humor...
O exame detalhado naqueles binóculos de médico é acompanhado com perguntas e comentários escalafobéticos, enquanto eu me seguro no riso, pra o Marido não perceber meu nervosismo disfarçado. E vou logo recomendando: pode tampar os dois olhos, que pra deixá-lo "off line" por um tempo e refletir sobre a mensagem  "cósmica" por trás desse acontecimento. O doutor ordena que não, para evitar tamanho sofrimento.
Na sala de curativos, a enfermeira doida (alô! enfermeira doidaaa!) tapou o olho errado e quando o doutor viu a confusão, ordenou portanto que tapasse o outro também.
Enfim! Voltamos os dois pra casa, eu a la bengala do cegueta e ele  (que por sua vez, tem um finérrimo senso de humor...) cantarolando a la o Astro: - Mas sou sincero, necessito urgente ir ao dentista oculista...
Se Vinicius de todas as Moraes do mundo disse: "O amigo: um ser que a vida não explica" , o que ele diria então de Amiga? Eu é que jamais vou tentar explicar isso!
Eu só quero ver, só quero estar, só quero seguir juntinho dela... 


É óbvio que vou postar aqui uma dentre inúmeras coisas que ela me mostrou, só porque é amiga...
.... E o espelho da minha alma multiplica...
Ouvir um sonoro "bom dia" é bom.
Mas ouvir um completo "bom dia pra você, mamãe!" além de te dar um ótimo dia, ainda te dá gana de viver otimamente mais os 70 anos de vida que lhe restam.
E não é mesmo que esse negócio de ter blog é legal de verdade?!?!?!
Quando se escreve nele...

O Marido - Episódio 14

Todo-santo-dia-o-Marido-esculhamba-as-bijuterias-de-João-Bosco-tema-dessa-novela-que-passa-tarde-da-noite-na-televisão.
Uma jóia de pessoa!


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Léo e Bia

Já que Oswaldo se mostrou meu "fã" numa dessas ocasiões da vida, com toda licença poética do próprio, me chamo Bia e Carlos, agora é Léo!

No centro de um planalto vazio
Como se fosse em qualquer lugar
Como se a vida fosse um perigo
Como se houvesse faca no ar
Como se fosse urgente e preciso
Como é preciso desabafar
Qualquer maneira de amar varia
E Léo e Bia souberam amar
Como se não fosse tão longe
Brasília de Belém do Pará
Como castelos nascem dos sonhos
Pra no real, achar seu lugar
Como se faz com todo cuidado
A pipa que precisa voar
Cuidar de amor exige mestria
E Léo e Bia souberam amar

Meus olhos são verdes não por acaso. Teve todo um envolvimento genético de pai, mãe e avós, europeus e africanos, espirituais e cósmicos. O que faz aumentar ainda mais sua importância e a minha certeza de que eles não são só olhos de ver, assim como uma câmera. Eles são olhos de sofrer!!! 
Sofrer ao ver mesas postas sem capricho, janelas sem paisagem, filhos sem pais, sorrisos sem verdade, olhares sem resposta, café sem açúcar, dança sem par...
Me pergunto ao contrário do acaso que os fez assim verdes, se é pra colorir as dores de esperança?
João não quer mais saber da colher que lhe levam à boca: aprendeu a querer comer sozinho.
Metade da comida vai pra toalha na mesa.
Mas João sai da mesa satisfeito, com o Rei na Barriga.
(A independência agora é o seu alimento).


Happyhours

Os filhos mudam pra sempre nossos programas de fim de dia. No geral, deve-se sempre preferir as companhias de outros pais com seus pimpolhos (já que as pessoas "avulsas" nem sempre entendem a logística e a dinâmica que crianças pequenas exigem). Eu mesma quando era uma não-mãe não conseguia entender aquele sobe e desce em cima de sofás, o pega e tira de coisas dos lugares, o derruba e suja de líquidos tingíveis nas nossas roupas limpas. 
Contudo, pra essa regra há uma deliciosa exceção quando se é amiga de Letícia e Gustavo.
Avulsos, quase-casados, donos de uma alegria pura e de uma cozinha cheia de farelos de bolacha e sucos de caju em poças. A sala também tomada por rock and roll de primeira, danças alucinantes, solos de guitarra improvisados no controle remoto e muitas risadas. As poses para as fotos são todas no chão, de uma gentileza singela com o meu pequeno acompanhante. E do chão, esparramamos novamente pra continuar nossa conversa cheia de lindos adjetivos para a vida.
Na companhia desses dois, minhas hours são sempre HAPPY!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Uma pérola

Existem vários significados para a pergunta: - E o bebê??:
1- O seu filho como está?
2- Como você está se saindo como mãe?
3- O seu filho aonde fica enquanto você bate perna na rua?
4- Não planeja ter outro?
E por aí vai...
Eu, para resumir o assunto, sempre respondo: - Tá ótimo!
O Marido, responde entre parênteses (só pra nós): - Ele está ótimo! E não está conosco porque tem os compromissos dele também, que eu não posso inteferir...