Aqui o tempo não passou.
Ainda ouço o assovio avisando da chegada de sabores embrulhadinhos em papéis coloridos
Um tilintar de chaves colocadas em cima da prateleira e o destralhar de tudo para ser livre somente pra mim.
Ainda vejo a luz penetrante de seus olhos moles e um sorriso branco maior que todo o universo a dar gargalhadas ao ouvir a confissão de que a Cuca era eu.
Ainda sinto esse enorme colo de avô e o carinho na alma feito pelas suas histórias na hora de dormir.
Ainda sinto o sopro quente a bafejar nos cortes e ralados, e que hoje, no cruel andar dos dias, ainda me cura de todos os machucadinhos.
Pra essas coisas o tempo realmente não deve passar! Fica intacto, guardado, marcado, como deve ser!
ResponderExcluirBêjoo
que lindo isso Isabela. Posso copiar???
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